Blogue Independente (sem nenhuma ligação ou filiação partidária), criado para alertar a desigualdade e discriminação social, existente na classe dos Técnicos Superiores das IPSS e Misericórdias dos Açores. Visto que, a categoria dos Educadores de Infância, é a única equiparada à função pública. Todos os restantes, aguardam atempadamente, por uma justa e merecida igualdade de oportunidades.








Manifestação dos Técnicos Superiores das IPSS e Misericórdias

Manifestação dos Técnicos Superiores das IPSS e Misericórdias
Realizada no dia 24 de Abril de 2010 em frente ao Palácio da Conceição

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Inovação Social no 3.º Sector

A propósito do Seminário intitulado "Inovação Social no 3.º Sector" realizado nos dias 10 e 11 de Dezembro do presente ano, no Anfiteatro A, da Universidade dos Açores., fica aqui uma proposta para o Governo dos Açores, de inovação social para o 3.º Sector (IPSS); equiparem os técnicos superiores à função pública, uma vez que as suas carreiras, (se é que se pode chamar de carreiras) estão há muito tempo a necessitar de serem inovadas e renovadas.
Exemplo- Um licenciado em fim de carreira numa IPSS, ganha menos do que um licenciado no 1.º ano de trabalho na função Pública, o que constitui uma situação simplesmente absurda, surreal, insustentável, desmotivante, entre muitos outros adjectivos que, são ainda poucos para caracterizar as ditas "carreiras" dos técnicos superiores das IPSS dos Açores.

SINTAP Apresenta o Guia do Sindicalista e Caderno Reivindicativo para 2010

O SINTAP apresentou o guia do Sindicalista e o Caderno Reivindicativo para 2010. Sendo a revalorização das carreiras dos técnicos superiores das IPSS dos Açores, umas das prioridades para o ano que se avizinha (Ver aqui)

"Dar o seu a seu dono"

Publicado no Diário dos Açores“Dar o seu a seu dono”Opinião - Opinião1 Escrito por Lúcia Arruda Quarta, 18 Novembro 2009 11:15DIFÍCIL É A ACTUAL CONJUNTURA ECONÓMICO–FINANCEIRA DO PAÍS E DA REGIÃO. No entanto, não se devem escudar as entidades patronais atrás das dificuldades do panorama actual para não reconhecer direitos legalmente consagrados a quem trabalha, muito menos quando falamos de Instituições de Solidariedade Social com Utilidade Pública como são as IPSS’s e as Misericórdias. É através destas Instituições que o Governo Regional subsidia, muitas vezes na íntegra (para conseguir dar resposta a uma multiplicidade de situações da sua responsabilidade), que essas instituições manifestamente têm obtido recursos para o cumprimento das suas funções sociais. Não se pode aceitar o discurso demagógico “deviam estar agradecidos por terem emprego” e, entretanto, “agradecidos por terem emprego”, deveriam esses trabalhadores sujeitar-se a qualquer tipo de imposição e disposição, mesmo que injustas?Quem trabalha ou já trabalhou no âmbito social sabe que a motivação é essencial ao bom desempenho das funções atribuídas, seja por se trabalhar muitas vezes para a redução de riscos, em situações muitas vezes muito difíceis, seja por frequentemente os resultados só surgirem a médio ou a longo prazo. Requerem-se paciência e muito empenhamento dos técnicos que trabalham no terreno. Na nossa Região, calcula-se que serão cerca de 500 trabalhadores, com a qualificação de técnicos superiores que, efectivamente, exercem funções nestas Instituições. Muitos deles, aliás, sob o comando directo ou indirecto, nos mais variados serviços, da Secretaria do Trabalho e Solidariedade Social e que exercem funções em tudo idênticas às dos técnicos superiores da função pública, excepto no que diz respeito aos índices remuneratórios e progressão na carreira (menos cerca de 300 euros nos primeiros três anos, menos cerca de 1000 euros ao fim de 20 de carreira). Tal constitui uma discriminação da maior injustiça social, que não cumpre o princípio constitucionalmente consagrado da “igualdade de tratamento para trabalho igual”. O Código de Trabalho e a Lei que o regulamenta (Lei n.º 35/2004) não deixam dúvidas às justas reivindicações destes trabalhadores. Para já não falar no Pacto Internacional dos Direitos Económicos, Sociais e Culturais e na Declaração Universal dos Direitos Humanos: «Todos têm direito, sem discriminação alguma, a salário igual por trabalho Igual».Exactamente por serem tempos de crise deve o Estado dar o exemplo de que se respeitem os direitos de quem trabalha e não justificar atropelos e situações injustas, pouco claras, que em nada dignificam a democracia e o Estado de Direito.Para quando um sinal por parte da Tutela no sentido de resolver esta situação de injustiça sócio–laboral? Quem trabalha todos os dias num tecido social problemático, por mais boa vontade que tenha, continua à espera de um sinal de motivação.

Bloco de Esquerda contra discriminação nas IPSS


Sindicato propõe novos contratos nas IPSS

O Sindicato de Trabalhadores da Administração Pública dos Açores propôs a alteração de cláusulas no contrato colectivo de trabalho das IPSS numa reunião com Ana Paula Marques, secretária regional da Habitação, Trabalho e Solidariedade Social.
No encontro de dia 16, entre os representantes das Misericórdias e o SINTAP Açores, estiveram em cima da mesa duas questões: a “absoluta prioridade pela transferência de verbas para pagamento de promoções e diuturnidades em atraso nos trabalhadores das IPSS/Misericórdias” e a constituição de uma comissão destinada a negociar a análise e discussão da proposta de revisão do Contrato Colectivo de trabalho apresentado pel o SINTAP Açores, refere nota de imprensa do sindicato.O sindicato pretende “a revalorização profissional e renumeratória do pessoal técnico superior das IPSS/Mesericórdias”, tendo registado “com agrado a abertura para a análise e procura de soluções”.
Paula Gouveia/Francisco Cunha

Notícia publicada no Açoriano Oriental online de 2009-10-22

Notícia Públicada no Correio dos Açores de 25.10.2009

Técnicos superiores das IPSS querem aumento de salário

Os técnicos superiores das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) querem ver os seus salários equiparados aos colegas da função pública e para tal realizaram um abaixo-assinado, que já soma duas centenas de assinaturas.(Com ficheiro áudio)
Este abaixo-assinado foi entregue ao SINTAP, que está "solidário e vai apresentar à secretaria da tutela e à união das Misericórdias uma proposta para a resolução desta matéria", afirmou Luís Armas.
Luís Armas explicou as diferenças que estão em causa, dando o exemplo: "um técnico superior da administração pública na data de admissão recebe 1400 euros, enquanto que na IPPS Misericórdias entra com 1000 euros".
Teresa Franco/Açores TSF


Fonte: Notícia publicada no Açoriano Oriental de 2009-05-06