Blogue Independente (sem nenhuma ligação ou filiação partidária), criado para alertar a desigualdade e discriminação social, existente na classe dos Técnicos Superiores das IPSS e Misericórdias dos Açores. Visto que, a categoria dos Educadores de Infância, é a única equiparada à função pública. Todos os restantes, aguardam atempadamente, por uma justa e merecida igualdade de oportunidades.








Manifestação dos Técnicos Superiores das IPSS e Misericórdias

Manifestação dos Técnicos Superiores das IPSS e Misericórdias
Realizada no dia 24 de Abril de 2010 em frente ao Palácio da Conceição

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Remunerações compensatórias? E os Técnicos das IPSS e Misericórdias dos Açores? Uns são filhos e outros são enteados!

"(...)representam também uma "medida discriminatória e profundamente injusta, se não mesmo de incompreensível egoísmo" como os 3,5 Milhões que o Governo Regional pretende dar a três mil e setecentos funcionários públicos? "

Enquanto este governo não mudar, continuaremos a ser os jovens licenciados com mestrados e pós graduações que aos 30/31 anos estão no topo da carreira a receber como funcionários não qualificados! Com excepção dos Educadores de Infância que também trabalham para as IPSS e Misericórdias mas que este governo já os discriminou positivamente equiparado-os à função pública!

domingo, 12 de setembro de 2010

"Portugal é dos países com mais desigualdade de oportunidades"

"Esta é uma das principais conclusões do estudo "Desigualdades justas e injustas na Europa", recentemente publicado pelo instituto alemão IZA (ver caixa). Os resultados sugerem que o problema em Portugal - uma das economias da Europa mais desiguais em termos de distribuição de rendimentos - assenta muito em deficiências associadas às oportunidades posteriores à entrada no mercado de trabalho.
A desigualdade de oportunidades a posteriori (ou "ex-post") traduz-se em diferentes níveis de rendimento para o mesmo nível de esforço dos vários indivíduos - um factor que os autores associam ao grau de eficácia da redistribuição fiscal e à força dos sindicatos."

Notícia publicada no Jornal de Negócios

Nada que já não soubéssemos! Os únicos que parecem ainda não ter percebido são os senhores deste governo regional que equipararam à função pública os Educadores de Infância das IPSS e Misericórdias e todos os restantes técnicos aguardam pela mesma igualdade de oportunidades. Como diria Fernando Pessa : E esta hein!

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

8 de Setembro dia Internacional da Alfabetização

Quando este governo "acordar" para perceber que tem que valorizar os licenciados dos Açores, e neste caso específico os das IPSS e Misericórdias, poderá ser já tarde de mais, visto que até lá, já terão "castrado" centenas de jovens e suas respectivas famílias, do sonho e da ambição de um futuro mais promissor nas suas carreiras e consequentemente nas suas vidas familiares e pessoais.
Segundo vários indicadores de vários organismos (Eurostat, ONU, entre outros) os Açores estão na cauda da Europa no que respeita ao número de licenciados e de alfabetizados. Vejamos o seguinte; se os licenciados das IPSS e Misericórdias tivessem uma carreira como os Educadores de Infância das IPSS e Misericórdias (que estão equiparados à função pública), poderiam servir assim, de modelo e de incentivo a milhares de jovens açorianos, de forma a estes prosseguirem com os seus estudos, ambicionando assim, a um futuro mais próspero, mas, infelizmente assim não se passa. Até lá vamos continuar a ser discriminados por este governo, que teima em não olhar para centenas de açorianas e açorianos que, desmotivados, auguram por um futuro melhor, e por uma igualdade de oportunidades face aos seus colegas Educadores de Infância.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Quero, Posso e Mando...mas só para o que convém...

Instituições de solidariedade social têm de se profissionalizar
Publicado: 2010-08-26 14:51:19 Actualizado: 2010-08-26 15:14:20
Por: Carlos Tavares

Se assim não fôr, o Governo dos Açores "não tem problemas em encerrá-las" - disse a secretária do Trabalho e da Solidariedade, Ana Paula Marques.
"As Instituições Particulares de Solidariedade Social têm de se profissionalizar e, se não forem capazes, o Governo não tem problemas em encerrá-las", disse esta Quinta-feira a governante, com toda a clareza e sem rodeios.
A responsável pela pasta da Solidariedade falava na apresentação da reestruturação da Segurança Social.
A avaliação das Instituições de Solidariedade Social e Misericórdias está a ser feita e vai decorrer até a final de 2010.
Para além da reestruturação desses serviços, o processo serve também para definir a interacção entre o Governo e as Instituições de Solidariedade.
A revisão da Segurança Social já deu entrada na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores e as alterações previstas poderão vir a ser discutidas já no próximo mês de Setembro.
Berta Tavares / Carlos Tavares
Fonte: RTP Açores

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Governo passa a "pente fino" IPSS e Misericórdias


Não se esqueçam é de rever e de passar a "pente fino" as carreiras low cost dos técnicos superiores das IPSS e Misericórdias, que fazendo um trabalho que compete ao estado são remunerados pelo mesmo, pela "bitola" mais baixa como de um parente pobre se tratassem. Levando assim "ad eternum" à falta de motivação, de progressão nas carreiras, e a situações socialmente injustas, como se verifica no caso dos Educadores de Infância das IPSS e Misericórdias, que há muito estão equiparados à função pública auferido de uma justa progressão e remuneração que está de acordo com quem se dignou a cursar uma licenciatura. Este governo não se pode esquecer que deve tratar adequadamente quem, com todo o mérito se licenciou e obteve uma qualificação de nível superior. Um governo que se esquece de uma franja de licenciados, não os remunerando de acordo com as suas qualificações é um governo injusto socialmente. Qualificar adequadamente licenciados também é fazer politica social e ter uma acção social justa para com esta faixa da sociedade. Não se esqueçam que a politica social e a acção social, propriamente dita, não é só para os pobres e para os cerca de 18 mil beneficiários do RSI dos Açores.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Verdades Incovenientes I

- Nos Açores apenas 7% da população tem uma licenciatura, sendo que destes 7%, uma boa parte são técnicos superiores das IPSS e MISERICÓRDIAS, que são remunerados pelo Governo Regional dos Açores como trabalhadores Low-Cost, atendendo ás suas paupérrimas carreiras.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Greve das IPSS nos 70 por cento

No primeiro dia de greve, cerca de 70 por cento dos funcionários das Instituições Particulares de Solidariedade Social aderiram à paralisação. in Açoriano Oriental online de 2/06/2010

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Açores entre as regiões europeias com menos pessoas licenciadas

"Portugal é, a par da Itália, o segundo país da União Europeia com menos pessoas com estudos superiores, com a Região dos Açores a registar a pior estatística, sete por cento, revelam dados do Eurostat (...)." in Açoriano Oriental

É de facto triste constatar esta dura realidade, mas também avaliando pela forma com este governo trata das carreiras dos seus licenciados nas IPSS e Misericórdias dos Açores, não era de esperar outra coisa! Existem muitas outras profissões não qualificadas que são muito mais aliciantes em termos de progressão e remuneração da carreira! e ainda se dizem socialistas...

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Vergonhoso!!

Email recebido em 24.05.2010
ADIDA EM LONDRES
INFORMAÇÃO A TODOS OS PORTUGUESES....
AFINAL OS NOSSOS JOVENS TÊM
MÉRITO...OU NÃO????
A nossa Maria merece...
'De acordo Com O Correio da Manhã, Maria Monteiro, filha do antigo Ministro António Monteiro e que actualmente ocupa o cargo de adjunta do porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros vai para a Embaixada portuguesa em Londres.
Para que a mudança fosse possível, José Sócrates e o ministro das Finanças descongelaram a título excepcional uma contratação de pessoal especializado.
Contactado pelo jornal, o porta-voz Carneiro Jacinto explicou que a contratação de Maria Monteiro já tinha sido decidida antes do anúncio da redução para metade dos conselheiros e adidos das embaixadas. As medidas de contenção avançadas pelo actual governo, nomeadamente o congelamento das progressões na função pública, começam a dar frutos.
Os sacrifícios pedidos aos portugueses permitem :
assegurar a carreira desta jovem de 28 anos que, apesar da idade, já conseguiu, por mérito próprio e com uma carreira construída a pulso, atingir um nível de rendimento mensal superior a 9000 euros. É desta forma que se cala a boca a muita gente que não acredita nas potencialidades do nosso país, os zangados da vida que só sabem criticar a juventude, ponham os olhos nesta miúda.
A título de curiosidade, o salário mensal da nossa nova adida de imprensa da embaixada de Londres daria para pagar as progressões de 193 técnicos superiores de 2ª classe, de 290 Técnicos de 1ª classe ou de 290 Assistentes Administrativos.
O mesmo salário daria para pagar os salários de, respectivamente, 7, 10 e 14 jovens como a Maria, das categorias acima mencionadas, que poderiam muito bem despedir-se, por força de imperativos orçamentais. Estes jovens sem berço, que ao contrário da Maria tiveram que submeter-se a concurso, também ao contrário da Maria já estão habituados a ganhar pouco e devem habituar-se a ser competitivos.
A nossa Maria merece.
Também a título de exemplo, seriam necessários os descontos de IRS de 92 Portugueses com um salário de 500 Euros a descontarem à taxa de 20%.
Novamente, a nossa Maria merece!
Merece, em nome do Progresso, do grande Choque Tecnologico!

sábado, 15 de maio de 2010

Técnicos Superiores das IPSS/Misericórdias: Esboço de uma Calúnia

Artigo Escrito por um colega da Horta-Faial
A necessidade de reduzir a despesa do Estado com a Função Pública originou, em Portugal, medidas alternativas para assegurar uma série de serviços da competência daquele sector. As principais medidas passam pelo recurso a trabalhos a recibos verdes, a utilização de plataformas e/ou contributos das cada vez mais proliferadas Empresas Públicas e ainda a apropriação de esforços decorrentes de Organizações Não Governamentais (ONGs) e Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS)/Misericórdias.
No que reporta à última, os Órgãos de Comunicação Social, designadamente os da Região Autónoma dos Açores, têm desenvolvido um crescendo de referências. Concretamente, têm sido discutidos aspectos relacionados com a situação laboral dos Técnicos das IPSS/Misericórdias a partir de diferentes ângulos e já se tornou possível observar diversas convicções, algumas das quais antagónicas.
Os Técnicos Superiores das IPSS/Misericórdias fizeram, pela primeira vez, em 2008, notar o seu descontentamento relativamente à sua situação laboral. Sentiram-se especialmente mal recompensados pelos seus esforços e, movidos por um sentimento de injustiça, expressaram-no publicamente.
A questão chegou à esfera político-sindical, tendo imediatamente marcado presença nas respectivas agendas. Partidos de oposição e o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública (SINTAP)/Açores denunciaram a existência de Técnicos Superiores contratados pelas IPSS, que se encontravam a prestar, na prática, serviço ao Instituto de Acção Social (IAS) para satisfazer necessidades permanentes de trabalho técnico deste Instituto, auferindo contudo vencimentos de acordo com as tabelas das IPSS/Misericórdias (um Técnico Superior de uma IPSS em fim de carreira está a receber 1.110 euros como vencimento mensal e um colega da Função Pública começa a trabalhar com salário mensal de 1.370 euros).
No mesmo ano, o Conselho de Administração do IAS não se mostrou alheio às participações e encontrou oportunidade para se solidarizar com os Técnicos Superiores das IPSS e manifestar a sua intenção de convergir para a matéria em questão com medidas de restituição de princípios, como o que se encontra previsto no artigo 59º da Constituição da República Portuguesa “para trabalho igual, salário igual”.
Em 2009, várias acções foram levadas a cabo pelas referidas estruturas, de onde se destacam interpelações na Assembleia Legislativa Regional e comunicados públicos. Por exemplo, o SINPAP/Açores para além de expor aquilo que designou de questões geradoras de alguma confusão jurídica-funcional e de justiça que urgem clarificar e resolver, informou que se iria realizar reunião tripartida com a Tutela e as Uniões das IPSS/Misericórdias.
Apesar de tudo, já em 2010, após terem desenvolvido mais esforços e novas rondas negociais, as mesmas estruturas dão conta da sua preocupação com o insucesso das suas acções ou, no caso do SINTAP/Açores, com o impasse na revisão do contrato colectivo dos trabalhadores das IPSS/Misericórdias.
Numa óptica bem diferente parecem estar os dirigentes governamentais que, numa tentativa de “tapar o sol com a peneira”, estrategicamente ordenaram que se fizesse uma “limpeza” destes Técnicos Superiores das IPSS/Misericórdias que, trabalhando nos serviços públicos, não são funcionários públicos, embora obedeçam e cumpram horários tal como se o fossem. Deste modo, actualmente a maioria encontra-se já a trabalhar de facto num espaço físico diferente dos seus colegas da função pública e aqui surgem novas dificuldades que tem sobretudo a ver com procedimentos burocráticos e que em última instância vem afectar e celeridade e boa condução das respostas a dar às famílias carenciadas para quem devem envidar todos os seus esforços.
Os técnicos Superiores das IPSS/Misericórdias, esses têm desenvolvido esforços no sentido de ultrapassar a situação de injustiça a que estão sujeitos e, segundo eles, lhes provoca efeitos indesejados no desempenho das suas funções contratuais ou até em importantes aspectos das suas vidas. Recentemente, destaca-se a manifestação realizada no dia 24 de Abril, em frente ao Palácio da Conceição, em Ponta Delgada.
Por coincidência ou por força de um objectivo específico, o Governo Regional dos Açores, pela voz do seu representante máximo, em 19-04-2010 (5 dias antes da manifestação), revelou na RTP Açores a sua convicção relativamente aos Técnicos, referindo que, “em matéria de solidariedade social […] parece que os problemas das instituições são mais importantes do que os problemas das pessoas. É mais importante saber quanto é que ganha um técnico de uma IPSS ou se tem ou não convergência com a Função Pública do que uma família pobre consegue ou não convergir para a média do rendimento Regional e, portanto, nós temos que alterar esses paradigmas, e uns têm que esperar pelos outros. Por exemplo, os aumentos das IPSS terão que esperar pelo aumento do rendimento das famílias que mais precisam”.
Com efeito, quem ouviu, percebeu que as palavras do Sr. Presidente eram comedidas, talvez devido à circunstância. No Jornal Diário Insular, de 20 de Abril de 2010 (4 dias antes da manifestação), um artigo de opinião da autoria de AM, intitulado “O que apetece é bater nos “Dr.” da Assistência” transpirava predisposição. AM apropriou-se de outra postura para percorrer um discurso eivado de uma total conspurcação dos Técnicos de Acção Social e depois atingir uma atmosfera de elogios que, descomplexadamente, usou para envolver o Sr. Presidente do Governo Regional. Ficou-se com a ideia que o artigo de AM não era mais do que uma encomenda, from Cesar, to Cesar.
Em todo o caso, parece caricato que o Sr. Presidente queira resolver, na praça pública, um problema criado por si. É, pois, preciso notar que os Técnicos Superiores atendem a hierarquias, as quais são da sua inteira confiança, algumas de há longa data. Mais, parece particularmente confuso o tom ameaçador dirigido às hierarquias intermédias, utilizado em público, não resultar em qualquer abalo na estrutura de valores daquelas.
Parece não haver dúvidas acerca das intenções do Sr. Presidente. É óbvio que se encontra empenhado na acção de manipulação da Opinião Pública.
Ao fim e ao cabo não se reduziu as despesas do Estado com a Função Pública, nomeadamente, por exemplo, os custos associados ao aluguer das instalações onde deverão instalar-se aqueles técnicos, e criou-se uma série de desigualdades que deram origem à injustiça social que deviam ser evitados.

O Antibiótico Social
05-05-2010

“Técnico Superior de IPSS Não Obrigado!”

Artigo escrito por um grupo de Técnicos da Horta-Faial.


De alguns meses a esta parte muito se tem dito sobre o trabalho dos técnicos Superiores das IPSS locais, principalmente daqueles que “dão a cara” pelo Instituto de Acção Social.
Para alguns trata-se apenas de “hordas de doutores e doutoras que dão consultas”, ignorância tal, que os impedem de perceber a necessidade destes gabinetes, criados por aquilo a que chamam de Assistência. De facto, os técnicos que trabalham na Acção Social deveriam estar mais disponíveis para o trabalho de terreno, mas o que muitos desconhecem são as razões que os impedem de o fazer, nomeadamente burocracias e políticas sociais que foram criadas e implementadas pelos seus dirigentes superiores e pelo próprio governo.
Para outros, as formações, os seminários e os estudos redundantes são escandalosos e têm de ser substituídos pela intervenção junto dos mais desfavorecidos. Mas quem terá implementado todos estes seminários e formações? Certamente não foram os técnicos, porque a estes só lhes é dito que se inscrevam e participem.
No que concerne aos Técnicos das IPSS que desempenham funções directamente para a função pública, apesar de afectos a IPPSS, além de trabalharem no espaço físico do Instituto de Acção Social trabalham para alcançar os objectivos dos seus superiores dos quadros da administração pública, recebendo vencimentos bastante reduzidos comparativamente com os colegas que desempenham as mesmas funções, colocando em questão o artigo 59º da Constituição da República Portuguesa “(…) para trabalho igual salário igual (…)”. Estes técnicos não são sujeitos a avaliação profissional para progressão na carreira, contudo trabalham para as estatísticas da administração pública e avaliação dos seus colegas.
Será que se poderá falar em justiça social??? Verdade se diga que são estes técnicos que defendem os direitos das famílias menos favorecidas e esforçam-se por integrá-las socialmente…e os seus direitos? Será que não são tão importantes? Parecem não ter grande importância aos olhos de membros do Governo Regional que menosprezam as suas condições salariais.
Para agravar a situação, o Instituto de Acção Social resolve o problema dos técnicos transferindo-os para outro espaço, com o intuito de ocultar esta realidade, acalmar os ânimos e tentar resolver esta irregularidade contratual.
As IPSS e as Misericórdias da Região pouco fazem para melhorar as condições de trabalho dos Técnicos Superiores, uma vez que estas medidas foram criadas propositadamente pelo Governo Regional, através de Protocolos e Acordos de Cooperação com as mesmas, para obtenção mão-de-obra barata. Muitos têm o proveito desta situação mas evidentemente que não são estes técnicos, pelo contrário, valerá realmente a pena investir numa formação académica para estar exposto a esta “armadilha” política que apenas tem em consideração os seus interesses.
Apesar da indiferença e insensibilidade de muitos relativamente a esta questão, os técnicos na sua generalidade não desistem de lutar pelos seus interesses e direitos, de forma a alcançar a sua dignidade laboral e, consequentemente, pessoal. Nesta justa reivindicação tem-se sentido o apoio do SINTAP, quer a nível informativo como de propostas para alterar esta situação. Exemplo disso, foi a recente e infrutifera tentativa de negociação da revisão e actualização do Contrato Colectivo dos Trabalhadores das IPSS/Misericórdias, que aborda a questão da revalorização renumeratória e profissional dos quadros técnicos superiores.
A actual situação tem fomentado o sentimento de injustiça e a instabilidade profissional, que se traduz numa busca incessante por melhores condições de trabalho, que origina uma grande rotatividade dos técnicos, afectando desta forma tanto as IPSS como as familias acompanhadas.
Por tudo isso, é vergonhoso assistir ao que tem sido dito, sem qualquer fundamento, sobre estes técnicos que desempenham com muita dignidade as suas funções mesmo com condicionantes bastante adversas.


Um Grupo de Técnicos

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Um Povo que vive em estado de Graça

"Que me desculpe o povo deste país mas gente mais aparvalhada não há. É comodista, resignado e pouco dado a incomodar-se. Não sai à rua para defender os direitos que todos os dias lhe roubam, não sai à rua para defender os empregos que lhe tiram, não sai à rua para defender os salários que cada dia são mais de miséria, não sai à rua para correr com os corruptos que por ai andam, não sai à rua para exigir justiça, não sai à rua para acabar com a pouca vergonha dos compadrios pagos a milhões nem para impedir que o dinheiro dos nossos impostos seja utilizado para salvar os bancos e não o país. Não sai à rua para lutar mas vai em peso saltar para a rua quando o seu clube ganha um campeonato e vai voltar a sair para ver o papa. Depois, quando tudo desabar, lá vão a Fátima pedir aos santinhos que os salvem. Ontem à noite bem tentei saber notícias deste país e deste mundo, mas só dava futebol e mais futebol. Horas e horas como se nada mais fosse importante. Hoje saltaram de alegria e amanha vão ver o papa. Bons temas de conversa para terem depois de amanha na bicha do centro de emprego. "
Texto original: WEHAVEKAOSINTHEGARDEN

quarta-feira, 5 de maio de 2010

quarta-feira, 28 de abril de 2010

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Um dos cartazes para a Vígilia de amanhã

Manifestação/Vigília do dia 24 de Abril de 2010

Notícia publicada no Diario dos Açores de 24.04.2010
Clique na imagem para ampliar e ler

Ana Paula Marques desafiada também a fazer mais e melhor pelos "seus" Técnicos

Todos os técnicos sem excepção, dão o seu melhor nas suas tarefas diárias e nas funções que lhe estão atribuídas. Todos os técnicos estudaram e concluíram as suas licenciaturas com esforço, sacrifício pessoal e familiar. É muito fácil exigir sem dar nada em troca, através de um discurso demagógico e populista. Todos os técnicos estão cansados e desmotivados por fazerem bem o seu trabalho e serem remunerados como profissões não qualificadas. BASTA! JÁ CHEGA! ESTAMOS CANSADOS DE SERMOS PAGOS PELA BITOLA MAIS BAIXA. ESTAMOS FARTOS DE RECEBER E DE SER TRATADOS COMO TÉCNICOS DE 2.ª OU COMO TÉCNICOS LOW COST.
Lançamos agora o desafio a si Sr.ª Secretária! "Faça mais e melhor pelos "seus" técnicos", começando por revalorizar as carreiras dos técnicos superiores das IPSS e Misericórdias dos Açores.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Vigília dos Técnicos Superiores das IPSS/Misericórdias dos Açores

Dia 24 de Abril de 2010

Local : Jardim de Sena Freitas
Hora: entre as 9h e as 15h
(em Frente ao Palácio da Conceição)

Pela Justa Revalorização das Carreiras dos Técnicos Superiores das IPSS & Misericórdias dos Açores

NÃO FALTES

domingo, 18 de abril de 2010

Plenário dos Técnicos Superiores das IPSS/Misericórdias com grande adesão

O plenário dos Técnicos Superiores das IPSS/Misericórdias, realizado no passado dia 17, teve uma forte adesão, estando presentes mais de meia centena de técnicos da Ilha de S. Miguel. Neste plenário estiveram "em cima da mesa" assuntos como; o impasse negocial com a Direcção Regional do Trabalho e Segurança Social na revalorização das suas carreiras, bem como, futuras acções a levar a cabo para a conquista dessa revalorização.


Foto: Cerca de 60 técnicos encheram a sala

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Plenário dos Técnicos das IPSS e Misericórdias no próximo dia 17 de Abril

Nao falte a sua presença neste plenário é essencial para decidirmos o futuro das nossas "carreiras"
Para mais informações contacte o SINTAP AÇORES

Secretariado da Secção de Ponta Delgada

Rua Dr. João Francisco Sousa, 20-1º | 9500-187 Ponta Delgada

T: 296 629 749 | F: 296 284 192 | E-mail: pdl@sintapazores.com

Coordenador

Orlando Esteves

Impasse Negocial

(Clique na imagem para ampliar e ler)

Notícia Publicada no Açoriano Oriental de 13.04.2010

segunda-feira, 12 de abril de 2010

IMPASSE NA REVISÃO DO CONTRATO COLECTIVO DOS TÉCNICOS SUPERIORES DAS IPSS/MISERICÓRDIAS PREOCUPA O SINTAP

NOTA INFORMATIVA DO SINTAP-AÇORES
O SINTAP-AÇORES reuniu-se, uma vez mais, no passado dia 8 de Abril, da parte da tarde, com as Uniões das Misericórdias e das IPSS dos Açores na Direcção dos Serviços do Trabalho, em Ponta Delgada, com a presença de um representante da Direcção Regional da Segurança Social, na convicção de que dessa reunião se registassem progressos negociais efectivos no âmbito do processo de revisão e actualização do Contrato Colectivo dos Trabalhadores das IPSSlMisericórdias, nomeadamente através da apresentação de uma contraproposta por parte daquelas Uniões relativamente à nossa proposta inicial anteriormente apresentada. Ora, não só tal não aconteceu, como até se constatou alguma impreparação e até mesmo falta de vontade dos representantes das IPSS/Misericórdias para discutir os assuntos que se encontram em negociação há já algum tempo.
Neste contexto, o SINTAP-AÇORES não pode deixar de denunciar e criticar perante os trabalhadores do sector e a opinião pública em geral o clima de impasse negocial verificado naquela última reunião facilmente constado pelo facto de nela não ter sido apresentada, como seria esperado, qualquer contraproposta à proposta por nós inicialmente apresentada.
Questões como:
a) A actualização salarial para 2010;
b) A redução das cargas horárias de formação profissional necessárias para a
progressão dos trabalhadores;
c) A revalorização remuneratória e profissional dos quadros técnicos superiores
que os aproxime progressivamente do estatuto dos educadores de infância do sector;
Ficaram uma vez mais sem qualquer resposta e adiadas.
Não obstante isto, o SINT AP-AÇORES, como prova da sua boa-fé e vontade negocial, concordou, conjuntamente com os representantes patronais, que fosse pedido à Direcção Regional da Segurança Social, que procedesse à elaboração de um estudo sobre a situação financeira das IPSSlMisericórdias e o impacto financeiro da proposta por nós presentada em matéria salarial.
Ficamos assim, pois, a aguardar que, a Segurança Social apresente até ao dia 30 de Abril tal estudo de modo à ultrapassagem do clima de impasse criado, na medida em que a continuação deste estado de coisas poderá fatalmente desembocar no desencadeamento de manifestações e greves por parte dos trabalhadores em causa. E neste caso, concluído que estiver o périplo de reuniões.
Creiam-nos, assim, colegas, que o SINT AP-AÇORES, está firmente empenhado na defesa daquilo que considera ser os vossos mais legítimos direitos e interesses, não hesitando em recorrer a meios de luta mais fortes desde que eles mereçam a devida aprovação e aceitação dos respectivos trabalhadores. Daí a auscultação que o SINTAP-AÇORES pretende levar a efeito nos próximos dias junto dos nossos delegados sindicais e trabalhadores em geral com vista a uma sua mobilização colectiva na defesa dos seus legítimos interesses.
Açores, 12 de Abril de 2010.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Será este o próximo Local de Trabalho para os Técnicos das IPSS/Misericordias dos Açores?

Um leitor(a) atento(a) do blogue enviou-nos este vídeo, que não deixa de ser uma analogia interessante quando se fala em Licenciados Low Cost ou mão de obra barata nas IPSS e Misericórdias dos Açores.

Com todo o respeito pelas empregadas de limpeza e pela sua profissão, mas não é socialmente justo, um Licenciado ganhar quase o mesmo que uma empregada de limpeza. Considerando que estas ganham entre 30 a 40 euros ao dia (Exemplo: Março de 2010 tem 23 dias úteis x 40€ = 920€). É triste...


segunda-feira, 8 de março de 2010

Carlos César recebeu o SINTAP

Notícia publicada no Açoriano Oriental de 6.03.2010

Uma delegação do SINTAP foi recebida na passada sexta-feira (5/03/2010) pelo Presidente do Governo Regional dos Açores. Um dos pontos da reunião, que consta do caderno reivindicativo entregue a Carlos César, foi a revalorização da carreira dos técnicos superiores das IPSS e Misericórdias, mas mais uma vez as respostas obtidas foram evasivas e nada animadoras para os 500 Técnicos Superiores das IPSS/Misericórdias dos Açores e seus respectivos familiares.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Ana Mafalda Marks - Episódio 2



Uhm...,Ora deixa-me cá ver qual o próximo local, mais apropriado, para despachar os Técnicos Superiores das IPSS e Misericórdias dos Açores...Umh...talvez para um país asiático com mão de obra mais barata, para reduzirmos os custos. Já começamos com as lâmpadas económicas(Ver Aqui), falta o resto...

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Demagogia feita à maneira é como queijo numa ratoeira

(Clica na imagem para ampliar)
Notícia publicada no Açoriano Oriental de 11.02.2010
Como diz a canção da Lena D´Água, "Demagogia feita à maneira é como queijo numa ratoeira", depois de ler a notícia de hoje, publicada na última página do Açoriano Oriental, ficamos com a ideia que todos os Licenciados das IPSS/Misericórdias, com este governo, irão ser sempre a geração dos "Licenciados Low Cost". Comparar os ordenados das IPSS dos Açores com as IPSS do Continente é pura e simplesmente, um argumento; redutor, demagógico e de uma pobreza extrema, basicamente é atirar areia para os olhos das pessoas. Os custos da insularidade não têm comparação possível com os do continente! Fica a pergunta, porque é que não compararam com os licenciados das IPSS/Misericordias da Madeira? Resposta : Porque os Licenciados das IPSS da Madeira têm uma verdadeira carreira e ganham muito mais do que o Licenciados das IPSS/Misericordias dos Açores.

Dão nas vistas em qualquer lugar
Jogando com as palavras como ninguém
Sabem como hão-de contornar
As mais directas perguntas

Aproveitam todo o espaço
Que lhes oferecem na rádio e nos jornais
E falam com desembaraço
Como se fossem formados em falar demais

Demagogia feita à maneira
É como queijo numa ratoeira

P’ra levar a água ao seu moinho
Têm nas mãos uma lata descomunal
Prometem muito pão e vinho
Quando abre a caça eleitoral

Desde que se vêem no poleiro
São atacados de amnésia total
Desde o último até ao primeiro
Vão-se curar em banquetes, numa social

Demagogia feita à maneira
É como queijo numa ratoeira

Letra e música de Luís Pedro Fonseca Álbum Perto de ti, Lena d’Água 1982

sábado, 23 de janeiro de 2010

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Nova Notícia sobre os Técnicos Superiores das IPSS dos Açores

O SINTAP entregou segunda-feira na Assembleia Legislativa Regional, o caderno reivindicativo de 2010. Entre outras propostas, está a equiparação à função publica dos Técnicos Superiores das IPSS/Misericordias. Esperamos que esta justa e merecida reivindicação não caia em "saco roto" mais uma vez!

(Clique na imagem para ampliar e ler)

Notícia publicada hoje, 20.01.2010, no Açoriano Oriental


sábado, 16 de janeiro de 2010

2 Deputados da Assembleia Legislativa Regional, já responderam ao nosso Apelo

Até ao momento, já dois deputados da Assembleia Legislativa Regional, responderam ao e-mail enviado. De lamentar é, que os deputados do partido do governo, até ao momento, não deram qualquer resposta. Ficam aqui as respostas e o justo reconhecimento a estes dois deputados:
Resposta do Deputado do CDS/PP
"Boa tarde, Serve o presente para acusar a recepção do vosso e-mail, o qual mereceu a melhor atenção, ficando o compromisso de me inteirar da situação, bem como levar o assunto á próxima reunião do Grupo Parlamentar, a fim de analisarmos a situação. Sem mais de momento, com os melhores cumprimentos, O Deputado à Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores Luís Virgílio de Sousa da Silveira"
Resposta do Deputado do PSD
"Em resposta ao V. e-mail, informo V.Exªs que o Grupo Parlamentar do PSD na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores apresentou no passado mês de Novembro uma proposta de alteração ao Plano e Orçamento da Região que contemplava exactamente as Vossas justas reivindicações. Lamentavelmente, a nossa proposta teve o voto contra do PS e, por isso, não foi aprovada.Entendendo e apoiando a Vossa causa, assumo o compromisso pessoal e político de continuar a defendê-la no âmbito das minhas competências e responsabilidades políticas.Manifestando disponibilidade para outros contactos e para aquilo que entendam lhes possa ser útil, subscrevo-me com os mais respeitosos cumprimentos.Clélio Meneses"

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Novo E-mail enviado para todos os Deputados da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores

Ontem, dia 13 de Janeiro do presente, foi enviado um novo e-mail para todos os deputados com assento na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores. O texto do e-mail foi o seguinte:
"Caro(a) Sr.º(a) Deputado(a) Considerando que, tem como função representar e defender os interesses de todo o povo açoriano e não apenas os círculos eleitorais por que foi eleito, vimos por este meio, apelar para que represente e defenda os interesses dos Técnicos Superiores das IPSS dos Açores. Atendendo a que, várias centenas destes técnicos e, consequentemente os seus familiares, estão sujeitos há já vários anos, a uma injusta e declarada discriminação e, considerando que os Educadores de Infância das IPSS dos Açores estão equiparados à função pública, estamos perante uma clara discriminação positiva e favorecimento destes licenciados em detrimento de todos os outros licenciados que trabalham nas IPSS dos Açores. Será que, como diz o povo, uns são filhos e outros são enteados? Será esta uma justa igualdade de oportunidades que tanto se tem apregoado ultimamente? Caro(a) Sr.º(a) Deputado(a), a convenção colectiva de trabalho (CCT) das IPSS dos Açores, tal como está neste momento, para qualquer licenciado, com excepção dos Educadores de Infância, é a antítese de uma carreira profissional para qualquer licenciado que estudou e investiu tempo e dinheiro numa licenciatura. Com este CCT é claro e notório que os técnicos superiores das IPSS dos Açores estão extremamente desmotivados, descontentes e insatisfeitos. Com este CCT os técnicos superiores das IPSS dos Açores em fim de carreira, recebem menos do que um licenciado a trabalhar pelo 1.º ano na função pública (caso dos Educadores de Infância das IPSS dos Açores). Esta situação para além de injusta e discriminatória é também anticonstitucional. Assim sendo e considerando o acima exposto, apelamos para que no próximo plenário, que se realizará no próximo dia 19 do presente, na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, possa ser a nossa voz e, que não deixe que esta situação injusta e discriminatória se arraste por mais tempo.
Com os melhores cumprimentos
Téc. Sup. IPSS dos Açores
Blogue sobre os Tec. Sup. IPSS dos Açores : http://tecnicosipssazores.blogspot.com/"

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Email enviado para todos os deputados com assento na Assembleia Regional


Ontem (4/01/2010), foi enviado um email, directamente deste blogue, para todos os Deputados dos Grupos Parlamentares com assento na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, com a seguinte mensagem*: "Exmo(a)Sr.º(a) Deputado(a), Considerando que têm como função representar e defender os interesses de todo o povo e não apenas os círculos eleitorais por que são eleitos, vimos por este meio, apelar para que representem e defendam os interesses dos Téc. Sup. das IPSS dos Açores."

O email foi enviado para os seguintes deputados;




2 Deputados do BE - Mário Moniz; Zuraida Soares.

1 Deputado do PCP - Aníbal Pires

1 Deputado do PPM - Paulo Estevão

* As mensagens enviadas através do blog só podem ter 300 caracteres