Blogue Independente (sem nenhuma ligação ou filiação partidária), criado para alertar a desigualdade e discriminação social, existente na classe dos Técnicos Superiores das IPSS e Misericórdias dos Açores. Visto que, a categoria dos Educadores de Infância, é a única equiparada à função pública. Todos os restantes, aguardam atempadamente, por uma justa e merecida igualdade de oportunidades.








Manifestação dos Técnicos Superiores das IPSS e Misericórdias

Manifestação dos Técnicos Superiores das IPSS e Misericórdias
Realizada no dia 24 de Abril de 2010 em frente ao Palácio da Conceição

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

PS aprova sozinho novo modelo de financiamento das IPSS nos Açores


"A maioria PS no parlamento dos Açores aprovou as alterações ao modelo de financiamento das IPSS na região, perante críticas de toda a oposição, que votou contra.
A secretária regional da Solidariedade Social, Piedade Lalanda, voltou hoje a defender no plenário que as alterações introduzem mais justiça no financiamento das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) nos Açores, que deixam de receber uma verba para assegurar o pagamento de vencimentos e o seu financiamento e passam a receber um "valor padrão".
O novo modelo, segundo o Governo dos Açores, passa a ter por base os serviços prestados em número de vagas que o executivo contratualiza com cada uma das IPSS.
Assim, IPSS com as mesmas características, com a mesma prestação de serviço e o "mesmo rácio trabalhador/utente" passam a receber o mesmo valor padrão, afirmou.
Segundo Piedade Lalanda, o novo modelo prevê um "ajuste" máximo de 10% nos valores que as IPSS recebiam até aqui e "apenas" 25% das instituições passarão a receber menos dinheiro.
No entanto, toda a oposição votou contra estas alterações introduzidas no Código de Ação Social dos Açores, que foi aprovado no ano passado.
O deputado do PSD João Bruto da Costa afirmou que "cortar o financiamento a um quarto das IPSS" é "uma 'troika'" sobre as instituições e que se isso acontecesse no continente, os socialistas (que estão no Governo Regional) já não falariam em "justiça, rigor e transparência", mas em "roubo às famílias" e "fim do estado social".
Graça Silveira, do CDS-PP, considerou que o novo modelo prejudica "as instituições atípicas", que não podem ter um valor padrão.
Já Aníbal Pires, do PCP, referiu que há "uma alteração profunda na forma como é encarada a ação social nos Açores" que se reflete no facto de se deixar cair no novo texto a palavra utente e se começar a usar a designação cliente.
Zuraida Soares, do BE, disse que não votaria a favor perante a "muita confusão, muito desconhecimento, muita dúvida e muita preocupação" manifestada pelas próprias instituições.
Já Arlinda Nunes, do PS, disse à oposição que se é verdade que 25% das IPSS receberão menos dinheiro, 48% passarão a receber mais. Além disso, acrescentou que a dimensão do corte nas IPSS afetadas não vai além dos cinco por cento."