Blogue Independente (sem nenhuma ligação ou filiação partidária), criado para alertar a desigualdade e discriminação social, existente na classe dos Técnicos Superiores das IPSS e Misericórdias dos Açores. Visto que, a categoria dos Educadores de Infância, é a única equiparada à função pública. Todos os restantes, aguardam atempadamente, por uma justa e merecida igualdade de oportunidades.








Manifestação dos Técnicos Superiores das IPSS e Misericórdias

Manifestação dos Técnicos Superiores das IPSS e Misericórdias
Realizada no dia 24 de Abril de 2010 em frente ao Palácio da Conceição

terça-feira, 21 de junho de 2011

Governo Regional dos Açores continua a não promover a igualdade de Oportunidades entre trabalhadores das IPSS e Misericórdias dos Açores

A justiça e a igualdade de oportunidades para todos os técnicos superiores das IPSS e Misericórdias dos Açores

O Governo Regional dos Açores continua a não promover a  igualdade de oportunidades entre os trabalhadores das IPSS e Misericórdias dos Açores, uma vez que os Educadores de Infância são os únicos profissionais que estão equiparados à função pública, usufruindo assim de uma verdadeira carreira profissional. Todos os restantes técnicos superiores das IPSS e Misericórdias dos Açores (Psicólogos, Assistentes Sociais, Enfermeiros, Fisioterapeutas entre muitas outras categorias) estão votados ao esquecimento por este executivo,  através de carreiras profissionais Low Costs.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

"APSS diz que expressão de Ana Paula Marques [“meninas da assistência”] descredibiliza profissão"


"Numa Carta Aberta enviada à Secretária Regional do Trabalho e da Solidariedade Social, Ana Paula Marques, pela Delegação dos Açores da Associação dos Profissionais de Serviço Social (APSS), em representação “dos... Assistentes Sociais”, são levantadas duras críticas pelo facto da governante ter utilizado a expressão “meninas da assistência”, em referência à profissão de assistente social.
O texto enviado aponta as razões que levam a classificar a expressão de Ana Paula Marques, proferida em entrevista à RTP- Açores no dia 29 Abril, como um “discurso num passado longínquo” e ainda levantando “dúvidas quanto às suas convicções sobre a igualdade do género”.
Esta carta assinada pela Presidente da Delegação da APSS Açores, Maria de Fátima da Costa Soares Dias, aponta que a expressão “meninas da assistência”, entre outras, conotações que conferem “descrédito às pessoas afectadas por problemas e desigualdades sociais”, “estigmatiza todos os que são afectados por esses problemas e recorrem aos Serviços Sociais”. Os assistentes sociais consideram, também, que a referida expressão “atribui a vulnerabilidade da sua condição social às próprias pessoas; descredibiliza a profissão de assistente social, e coloca em causa os princípios que alicerçam o Estado Social consagrados na Constituição da Republica Portuguesa aquando da institucionalização do Estado de Direito Democrático”. 
Os técnicos Superiores das IPSS e Misericórdias, que “aguardam a justa e merecida revalorização das suas carreiras, à semelhança dos Educadores de Infância (já equiparados à função pública) ”, “congratulam-se por pertencerem a uma profissão cujo desenvolvimento académico acontece desde os anos noventa do séc. XX em mais de duas dezenas de universidades públicas e privadas” e sublinham que “a sua prática profissional funda-se nos valores da cultura humanista do Ocidente, e, especificamente, consubstanciados na defesa e educação dos direitos e deveres individuais e sociais ou seja, a cidadania”."

Notícia publicada no Diário dos Açores online